A administração municipal realizou, nesta quinta-feira (22), uma reunião com representantes de cartórios de imóveis, de protestos, de ofícios e registros civis e tabelionatos de notas públicas. A intenção era debater avanços e melhorias para a população que utiliza esses serviços. O encontro aconteceu na sala de reuniões da Prefeitura de Toledo e teve a participação da Procuradoria Geral e das Secretarias de Administração e de Planejamento, Habitação e Urbanismo.
A importância do momento foi destacada pelo prefeito Beto Lunitti, que juntamente com o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, recepcionou os cartorários. “Não se tem notícias na história deste município que órgãos que normatizam a vida das pessoas nas questões cíveis ou de propriedades e de negócios solicitassem, por iniciativa deles, um momento para conversar com a gestão municipal”. Lunitti acrescentou que o momento é importante para a construção de protocolos e legislação para facilitar as ações do Poder Executivo e a prestação de serviços.
Beto ainda lembrou que a vinda diz respeito ao que está sendo observado por estes setores. “Muitos vieram de outras regiões do país, se instalaram aqui e tem colhido informações, algumas trazidas para este momento, com o intuito de contribuir para a nossa gestão, pois estão compreendendo o que estamos propondo para Toledo a partir de políticas de modernização da máquina pública, de processos mais céleres, entre outros fatores”.
Um dos pontos importantes, conforme o gestor toledano, foi o estabelecimento de uma comissão que fará tratativas em relação ao parcelamento de solo em imóveis rurais, uma prática irregular. “Nós precisamos agir com rigor por parte do município, junto com o Ministério Público do Paraná (MPPR) e órgãos que promovem a lavratura de escrituras no sentido de combater essa prática. A intenção desta comissão é criar barreiras e diminuir pessoas que agem de má fé”, reforçou
Conforme o chefe do Executivo Municipal, é inadmissível que um município que busca ter uma organização social e econômica tenha gente burlando o que é preconizado pela legislação federal. “Isso traz problemas para pessoas que acabam adquirindo, de forma até mesmo inocente, estes terrenos e acabam tendo graves problemas com os órgãos fiscalizadores”, concluiu.
Fonte: Toledo News
