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Com o objetivo de agilizar o processo de autorização, a AEDO facilita o procedimento para doadores, assim como aumentar o número de órgãos disponíveis para transplante.

Em um avanço significativo na área da saúde, os cartórios do estado da Paraíba estão aderindo à Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO). Essa inciativa inovadora simplifica o procedimento, reduzindo as barreiras burocráticas que retardam o processo de transplante. A eficiência e agilidade da AEDO são elementos-chave que oferecem esperança à milhares de pessoas que estão na fila de espera.

Nos últimos anos, a doação de órgãos surgiu como um dos pilares da medicina moderna, proporcionando uma nova chance àqueles que necessitavam de tal procedimento. E, apesar do crescente conhecimento e conscientização desse ato, a burocracia, que anteriormente retardava essa prática, era um dos obstáculos que as pessoas encontravam. Propondo um avanço significativo, a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos adota uma abordagem inovadora, que facilita o processo que é crucial para quem espera por um transplante transplante.

O Estado da Paraíba já recebeu mais de 40 solicitações da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos e, para o presidente do CNB/PB, Sérgio Albuquerque, o apoio do Governo para essa campanha é imprescindível na adesão da população. “A AEDO é uma realidade,e vai ajudar muito as mais de 40 mil pessoas que estão esperando por um transplante no Brasil e em nosso esatdo. Uma ação social que a grande maioria da população tem interesse que venha a se tornar popular”, afirmou.

“É importante também destacar o papel da Paraíba no cenário de doação e transplante. Registramos e testemunhamos, em 2024, o “recomeço” de 90 vidas por meio da doação de órgãos. Em apenas quatro meses, cinco doações de coração, quatro transplantes do órgão no estado, e um enviado para Pernambuco. De janeiro até agora foram realizados 67 transplantes de córneas, oito de rim, 10 de fígado. Ainda aguardam na lista do estado 552 pessoas”, destaca o Thiago Catão, membro da Câmara Temática de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

Enquanto a autorização eletrônica de doação de órgãos se firma como uma realidade no estado, seus benefícios já começam a se materializar. Mais do que uma simples inovação tecnológica, ela representa uma mudança na forma como encaramos a doação de órgãos: não apenas como um ato isolado de generosidade, mas como um compromisso coletivo em salvar vidas e oferecer esperança àqueles que mais precisam.

“A nossa esperança é que o número de doações aumente, que cada vez mais a população se conscientize da importância de tratar o tema com seus familiares e agora também da importância de registrar a intenção em vida de ser doador de órgãos e tecidos, contribuindo para que mais de 40 mil pessoas que hoje aguardam um transplante em nosso país possam ter suas vidas transformadas”, completa Thiago Catão.

Com essa medida, o estado não apenas simplifica procedimentos burocráticos, mas também faz uma declaração enérgica de seu compromisso com a vida e a saúde de seus cidadãos. Enquanto isso, milhares de pacientes aguardam ansiosamente por uma chance de recomeço, na esperança de que um simples “sim” eletrônico possa significar a diferença entre a vida e a morte.

Gabriela Tavares

Assessoria de imprensa CNB/PB

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